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Volta ao parnasianismo

Após anos de sua passagem entre nós, os critérios parnasianos ganharam e vêm ganhando forças para ressurgir das cinzas. Por muito tempo, eles passaram despercebidos, ou apenas ignorados, pela maioria. Porém, com a presença dos vestibulares como forma de admissão de estudantes nas faculdades, esses padrões estão virando costume para muitos jovens.

Não que os critérios de escrita da época academicista brasileira sejam errôneos ou falhos, apenas exagerados, ditatoriais. Mas é isso que as provas qualificatórias das universidades vêm fazendo. As avaliações de redação são muito meticulosas, cheias de regras, e os colégios, por estarem preocupados com a aprovação de seus alunos, ensinam-lhes a redigir textos com tais formas.

Constrói-se então uma sociedade com viseiras, na qual as pessoas sabem somente escrever com as formas metrificadas que utilizavam para redações colegiais. Isso causa o estagnamento das possibilidades, pois onde se poderiam descobrir grandes e ousados escritores, como no modernismo com suas obras brilhantes, encontramos apenas autores comuns e medrosos, aterrorizados com a simples idéia de escrever um “você” em suas linhas.

Amplo passa a ser o foco dos novos escritores para com as regras, que mesmo nas horas de escrever pelo simples e puro prazer de escrever, não conseguem expressar seus sentimentos da forma mais pura e real. Pois as idéias, que voam pelas nossas cabeças, não têm formas estruturais e nem estão presas a normas, elas são livres assim como deveriam ser no papel.

Osvaldo Neto

Por Oxigenando
Data segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Horário 20:00
Comentários :
 

 
Anonymous Anônimo :

Lindo texto.
Se bem que você sabe, não vou deixar de lado minhas escansões.
O que eu vou fazer da minha vida sem meus decassílabos?
=***

 
 
Anonymous Anônimo :

Compartilho da sua opinião.
Isso é feito não só pelo mundo acadêmico.
Ainda tentam elitizar a arte de todas as maneiras, sendo que não foi fácil o processo de popularizar a mesma. E que até hoje acontece, liderada pelos bons e velhos amantes da arte.
Não nego que aprecio uma boa métrica, mas se esta vem acompanhada de verdade e emoção no seu conteúdo.
Entre a métrica juntamente cm a limitação, e a liberdade juntamente com o sentimento, indiscutívelmente fico com o segundo.
A partir do momento que se enche de regras, se afunila o alcance. Quanto mais se faz difícil escrever, menor é a parcela da população que se arrisca a "fazer arte". Arte gera liberdade, que gera pensamento, que gera questionamento, que não é muito bem vindo.
Bom texto Osvaldo!

Senhorita Telles.

 
 
Anonymous Anônimo :

Nossa Neto, que texto!!!!
Em tempos de "pérolas do ENEM" que circulam pela internet evidenciando a pseudoformação de toda uma geração, é uma grata surpresa encontrar textos como o seu. Vou guardá-lo como exemplo do que é formação e pensamento conceitual.
Parabéns

 

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