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para os que engoliram gretechen e arrotam vinícius de moraes

Monopólio musical


Um grupo de amigos se reúne na casa de uma menina, colocam uma música para tocar, e entre as músicas está um funk. Nesse exato instante, entra a mãe, uma mulher com seus 30 quase 40 anos, e diz, "no meu tempo, nós ouvíamos música de qualidade: Raul Seixas, Gilberto Gil, Maria Betânia..." e ela está certa. Esses artistas são e foram exemplos de pessoas e uma boa influência musical para aquela época e as seguintes.

Como disse, ela estava certa, até aquele ponto, depois de um discurso coerente e plenamente aceitável, ela continuou, “mas o que se ouve hoje em dia? Só funk, só funk..." e saiu resmungando essas palavras.
Agora eu pergunto a vocês: atualmente, no cenário musical brasileiro, há somente o funk?
E, antigamente, só havia cantores bons e politicamente conscientes?
É comum ouvirmos críticas como essa, constantemente, e o que mais espanta é que não é possível saber se o comentário foi algo sem pensar ou se a pessoa tem uma memória seletiva e só lembra do que quer lembrar.

Essa mãe foi da época em que a Vanderlei saía dos holofotes e as estrelas principais eram a Gretchen e Rita Cadilaque, e em um passe de mágica ela esqueceu o "konga la konga" que embalava as festas de sua época e só se lembrou de Caetano Veloso.
Assim como naquela época existiam musicas inteligíveis e músicas para se dançar, hoje, ocorre o mesmo: temos de um lado Marisa Monte e o seu novo-samba, Ana Carolina com sua garganta e Ivete Sangalo com sua mistura musical de muito bom gosto, do outro, a batida do funk com o seu "chão,chão, chão..." e suas letras um tanto quanto eróticas.

Pela diversidade musical brasileira é que digo, o tempo selecionará o que for bom, o que for "ouvivel", por isso não sacrifiquem a musica brasileira dizendo que só o que se ouve é funk, pois o funk não detém o monopólio musical brasileiro.

Daniel Sforni

Por Oxigenando
Data segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Horário 18:39
Comentários :
 

 
Anonymous Anônimo :

Parabéns pelo texto.
Sabe, queria ter esse dom – que Andréa me perdoe – de escrever light, nas entrelinhas – agora que a Aletheia me perdoe – sem ofender ninguém, mas não consigo...
Gostei de como abordou, não falou mal nem bem do funk, apenas o comparou com Gretchen – que Deus a tenha – cabe ao leitor julgar a pop do konga agora.

A respeito do anti-saudosismo, essa é também a opinião da qual eu desfruto há muito tempo. É incrível como muitos ficam em devaneios sobre o ”no meu tempo...”, acredito ser fundamental viver o presente, por mais gélido que seja.
Depois ainda criticam jovem. É fácil pra quem fica preso numa bolha em mil novecentos e guaraná de rolha...

 
 
Anonymous Anônimo :

É engraçado como o tempo tem um poder incrível de maquiar as coisas na memória das pessoas.
Épocas bizarras se tornam anos dourados, pessoas desprezíveis se tornam até "gente boa", a inflação que era medonha torna-se "um tempo de boa economia", etc; não é diferente com a música e todo o resto.
Se tem uma coisa que o cenário musical brasileiro sempre foi é diversificado. Existiam músicas consideradas boas, ruins, outras vulgares...
Alguns estilos musicais estouraram em certos momentos, nem sempre os considerados bons. Assim como acontece hoje.
É claro que o funk não detém o monopólio musical brasileiro, nem o funk nem qualquer outro estilo, em um país tão grande, tão multi-cultural, é até loucura dizer isso.
Concordo com você que o que é espantoso é que esses conceitos estranhamente nostálgicos parecem sinceros. Aparentam realmente ter esquecido as músicas de pouca qualidade, rimas pobres, que exaltavam os atributos corporais feminimos, com danças um tanto quanto vulgares. Nossa isso me parece familiar!
Claro que há também aquele gostinho especial em falar mal da juventude. Nunca perde-se a chance de mostrar como a geração passada, retrazada, ou qualquer que seja, desde que não a atual, sempre foi mais pulsante, intelectualizada, e ingajada em tudo. Enquanto agora, nem música boa sabem ouvir. Tsc Tsc Tsc!
Eles detém a vantagem de ter vivido a época anterior e esta, não nos deixando muito a argumentar já que nós não "estávamos" lá, neste contexto musical tão perfeito que eles defendem.
Mas, ah! dexe-os acreditar nisso. Para algumas pessoas faz bem florear a época passada. Vai chegar um tempo que não terão mais o que desvalorizar... e vão acabar dizendo: Hunf! Essa nostalgia de hoje em dia não é mais como aquela do meu tempo...

Senhorita Telles.

 
 
Anonymous Anônimo :

Daniel,
Você diz no texto que gretechen pode ser comparado com o funk nos dias atuais. Concordo, mas acho q assim como o funk aquele estilo teve suas importancias naquela época, Nem que fosse apenas para separar a sociedade em pais e filhos, ou por épocas.
Gostei do modo que vcfoi neutro à quetão de o funk ou gretechen serem ou não politicamente correto, deixando que possamos escolher do que ou não gostamos.
Osvaldo Neto

 
 
Anonymous Anônimo :

Vamos att isso pessoal!!!
Bruno

 

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