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Não viveu Ramona

Cresceu Ramona no mundo paralelo ao nosso, ou, julgando o nossa paralelo ao dela.
Cresceu Ramona com linguagens paralelas às nossas, ou, julgando nossas linguagens paralelas às dela.
Cresceu Ramona com amigos imaginários, ou, com amigos verdadeiramente verdadeiros (livres de pleonasmos e aliterações).

Cresceu Ramona rodeada por alguém que a amava (enfatizo: verdadeiramente amor verdadeiro, segundo Ramona); que sem conhecê-la (ou sim, segundo Ramona), era fiel ao amor, fiel às necessidades ramônicas.
Mais fiel que o real (caso Ramona permitisse classificar o não real como portador desse nome).

Fiel nas demasiadas (ou não segundo Ramona) noites imaginárias dentro da vastíssima (segundo Ramona) ventilação de sua janela fechada.

Ramona, sob a porta fechada, em todas as demasiadas (ou não segundo Ramona) noites, intra-fingia um entendimento sobre o porquê da ausência corpórea do “ser fiel”.

Envelheceu Ramona, sem ver as rugas na face de seus amigos; envelheceu Ramona, sem mostrar as rugas aos deboches alheios; envelheceu Ramona sem direito à falta de liberdade. Morreu Ramona sem a mão da nobre ironia, sem a perna do riso sarcástico, sem o braço do olhar verdadeiro do amor.

Morreu Ramona sem perceber alguém real, presente a seu lado, que esperou reciprocidade.

O.C.

Por Oxigenando
Data terça-feira, 1 de julho de 2008
Horário 17:28
Comentários :
 

 
Blogger Daniel Terra :

Isso me lembra o que um amigo de um amigo meu costumava dizer a seus amigos virtuais: “...e quando você estiver triste e precisando de consolo? Te mando um abraço virutal?”

 

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